A nação brasileira está diante de um dilema que passa de governo para governo. O presidente Lula não quis tomar a decisão e empurrou o problema para o governo Dilma.
Afinal qual seria esta grande e demorada decisão?
Trata-se da preocupação com a segurança do país e do seu aparelhamento militar. Nossa Marinha, Exército e Força Aérea estão sucateados e não podem dar segurança ao vasto território brasileiro.
Por terra temos extensas fronteiras para guardar e muitas portas estão escancaradas para quem quiser passar. Nosso Exército sabe da responsabilidade que lhe coube de vigiar tamanho pedaço de terra em armas e aparelhamentos modernos.
Também possuímos a Amazônia Azul, que são os nossos oceanos, ricos em vida marinha e vastos campos de petróleo, os já famosos pré-sais tão propalados pelo mundo. No caso da Amazônia Azul será necessário fortalecer a nossa Marinha para fazer frente a alguma ameaça externa.
Mas a discussão que tomou conta dos noticiários no fim do governo Lula diz respeito a Força Aérea principalmente na questão do aparelhamento da mesma para dar conta de sua responsabilidade. A discussão foi grande sobre a compra de caças militares modernos, pois os poucos que funcionam no país não dão cobertura adequada à vasta fronteira para fiscalizar.
E a pergunta que rolou pelo país era esta?
Qual caça deve ser o escolhido para aparelhar nossa força aérea? Alguns modelos têm sido oferecidos pelas empresas interessadas neste negócio de grande vulto. E quanto a cobertura de nossas águas necessitamos de uma arma poderosa de dissuasão, no caso os submarinos atômicos, além do aparelhamento a altura do Exército brasileiro.
Vamos nos ater as discussões mais acaloradas. Adiante citaremos os três modelos de jatos mais citados pela imprensa para suprir nossa deficiência aérea:
O caça francês Rafale é o queridinho nas negociações, pois tem a seu favor sua experiência em guerras recentes. O governo francês se empenha pessoalmente nas negociações com o Brasil, visando vender muitos exemplares do referido avião. Também conta pontos o fato de se oferecer transferência de tecnologia, inclusive opinando que a construção do Rafale seja feita no Brasil num futuro próximo. Ou seria melhor aceitar as propostas do Gripen?
O sueco Gripen NG (que quer dizer Grifo em sueco) é o segundo na lista de preferências. Ele tem contra si o fato de não ter experiências em combates pelo mundo, porém é uma arma poderosa. Ou seria melhor optar pelo experiente F18 Hornet?
O Poderosinho
O poderoso jato norte-americano F18 Hornet tem a seu favor o fato de ser o mais experiente em combates pelo mundo. Tem contra si o fato de não oferecer transferência de tecnologia e o fato de estar caindo muitos exemplares ultimamente. No quesito cobertura dos mares o Brasil tem um plano que há muitos anos consome verbas federais. Trata-se do projeto do submarino atômico brasileiro. Abaixo comentaremos sucintamente sobre o caso.
O Escondidinho
Também a Marinha está empenhada fortemente em construir o primeiro submarino nuclear brasileiro. Segundo explicações de um dos seus idealizadores, o tal submarino pode passar meses em baixo d água se tornando uma arma impossível de ser localizada por radares. Além de poder passar tanto tempo submerso também é um projeto secreto mantido a sete chaves, por isso levou o apelido de “O Escondidinho”.
Qual Seria A Nossa Escolha?
Os governantes, a elite e até o próprio povo brasileiro se perguntam:
- Faremos o Submarino Atômico para entrarmos no restrito clube mundial de possuidores desta arma de dissuasão?
Vamos premiar a França com um gigantesco negócio comprando seus caças Rafale?
Seria melhor adular a Suécia comprando os seus aviões Gripen NG?
Ou seria mais adequado bajular o Tio Sam comprando os seus cai-cais F18 Hornet?
As verbas que serão destinadas a estes armamentos são imensuráveis e muitos projetos sociais deverão ser sacrificados para que eles sejam realizados. Diante desta encruzilhada de decisão nacional gostaríamos como brasileiros que somos oferecer a proposta mais adequada para a segurança de nossa Nação.
A Verdadeira Segurança
Salomão em um de seus cânticos declarava assim: “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” Salmo 127.1b. A Bíblia deixa bem claro que a segurança de qualquer nação depende de suas alianças. Umas fazem alianças com deuses, outras com nações mais poderosas e outras faziam com o Senhor dos Exércitos. O Senhor sempre informou com todas as letras qual seria a segurança de Israel, porém ele pouco compreendeu e sofreu muitas derrotas militares quando se ausentava de Deus.
Para o Brasil serve a mesma receita.
A nossa segurança não virá de milhares de Rafales, Gripens ou F18 Hornets voando sobre nossas cabeças e protegendo nossas fronteiras. A nossa paz não virá de dezenas de poderosos submarinos atômicos submersos no Atlântico Sul guardando a Amazônia Azul. A nossa tranqüilidade não virá de armas de última geração equipando o nosso valente Exército Brasileiro.
A Nação Segura E Feliz
O pai de Salomão, o precioso Rei Davi, já deixou registrado em de seus cânticos o seguinte: “O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos” Salmo 33.10. Ele pode alterar a história e reescrevê-la como bem quiser. Muitas nações foram livres por que se apegaram ao Senhor dos Exércitos.
Davi no mesmo cântico ainda expressou: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele escolheu para sua herança” Salmo 33.12. A nossa segurança e felicidade está atrelada ao nosso relacionamento como nação ao Senhor dos Exércitos por meio do Seu Ungido, o Senhor Jesus Cristo.
Temos um Deus vigilante que como uma poderosa sentinela está atenta a todos os movimentos de um povo: “O Senhor olha dos céus; vê todos os filhos dos homens; do lugar de sua morada, observa todos os moradores da terra, Ele, que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras” Salmo 33.13-15. Muitos não acreditam que estão sendo observados e imaginam que o Deus dos Céus se resume a uma tola religião antiga ou uma historinha que enche o imaginário das crianças. O relacionamento com Deus é muito mais do que nós imaginamos.
A Segurança Total De Uma Nação
Somos uma nação que cresce e se avantaja como potência mundial. Nossa influência cresce a cada dia diante de outras nações e muitas antigas barreiras de atraso já foram vencidas. Temos que manter o crescimento da fé evangélica conquistada até agora embora fazendo alguns ajustes nos rumos duvidosos que alguns ministérios tomaram.
A nossa segurança como nação não depende de nosso aparelhamento militar. O mesmo cântico que estamos utilizando já nos alerta: “Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se livra o valente. O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar” Salmo 33.16-17.
Sejamos uma nação com um cristianismo bíblico, autêntico e a nossa segurança estará garantida. Ninguém se atreverá a desejar nossa Amazônia (seja ela azul ou verde) ou nosso rico território. Não suporto ver na mídia, dita evangélica, os chamados de algumas “igrejas” convocando o povo para “tocar no manto”, “receber a toalhinha ungida”, “adquirir o sabonete ou a rosa ungidos”, “pegar o trigo, o bolo e tantos outros inumeráveis objetos consagrados”.
Já basta!
Voltemos à Palavra e nos dediquemos a ela somente. Apesar de todo o nosso crescimento evangélico ainda temos desafios a vencer dentro de nossos próprios muros.
Sejamos sóbrios no tocante a nossa fé cristã. Quando nosso país for impactado com o verdadeiro Evangelho, por meio de verdadeiros cristãos e nosso povo for transformado de sua vã maneira de viver aí poderemos proclamar:
Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!
Autor. Pr. Epaminondas Marques Pinho